12 dezembro 2008

Duas telas de Maisa Pacheco

Feminilidade
Sensualidade

Maisa Pacheco é artista plástica e reside em Catalão. Iniciou suas atividades artísticas na Fundação Cultural Maria das Dores Campos e atualmente é aluna no Atelier do Prof. Sérgio. Cursa Letras e Artes Visuais (EAD). Estas duas telas exploram aspectos do feminino, ressaltando símbolos relacionados à sedução feminina e à sexualidade.

O que é na verdade o Kama Sutra?


por Luciana Machado

Quem já ouviu falar do Kama Sutra? Muitos, não é mesmo? Para alguns a palavra pode soar como sinônimo do pornográfico ou do imoral. Pode ser também sinônimo de catálogo de posições sexuais.


O que poucos sabem é que o Kama Sutra, na verdade, buscou descobrir quais as melhores maneiras de se conquistar a felicidade e o prazer: “a arte indiana do amor”. O Kama Sutra foi escrito originalmente em sânscrito (por volta de 100 e 400 d.C) como Vatsyayana Kamasutram (ou "Aforismos sobre o amor, de Vatsyayana"), cujo autor era o próprio Mallanaga Vatsyayana.


Seria, então, arte, cultura, poesia, religião, ciência? Um pouco de tudo. Segundo a tradução da versão clássica da obra por Richard Burton, pode-se dizer que o Kama Sutra, apesar de parecer blasfemo, é uma obra sobre a ciência e a realização divina, que abrange três esferas: Kama, Dharma e Artha. Traduzindo seria:


Kama – é o amor, o prazer, a satisfação sensual.


Dharma – aquisição do mérito religioso.


Artha – aquisição de riquezas e bens.


Estes seriam os princípios de uma ciência. O homem que a pratica consegue grandes conquistas em sua vivência, pois, na junção desses aspectos – a virtude, a riqueza e o amor – encontra-se a verdadeira satisfação e a verdadeira felicidade. Sendo Kama técnica que pode ser aprendida, o Kama Sutra funciona como um meio de aperfeiçoá-la tendo em vista a verdadeira felicidade.


O verdadeiro Kama Sutra, obra sobre a arte indiana do sexo e do amor, analisa técnicas sexuais e dá “conselhos” a homens e mulheres. O Kama Sutra passou a ter grande influência sobre a vida literária e artística em geral na Índia, tornando-se posteriormente uma obra clássica.


A obra foi escrita em partes que falam de diferentes assuntos, como: abraços, arranhões, beijos, união entre fêmeas e machos, esposas, maridos, cortesãs, e claro sobre a arte da sedução.


Você sabe o poder de um beijo? Quer aprender um pouco mais sobre as técnicas do beijo com o Kama Sutra? Então, delicie-se com este trecho da obra.

Boa leitura!

LEIA O CAPÍTULO SOBRE O BEIJO [pdf]

Referências:

VATSYAYANA, Mallanaga. Kama Sutra. Traduzido da versão clássica de Richard Burton por Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Jorges Zahar, 1988.

Curiosidades sexuais: Castigo da Anágua


por Blenda Vieira

A rebeldia dos jovens, principalmente homens, não é de hoje. E essa rebeldia sempre incomodou os familiares, mas, as inglesas e as escocesas usaram a técnica do “castigo da anágua” para controlar essa rebeldia. O castigo era simples. O grau de transformação dependia da rebeldia do menino. Para alguns o uso de gravata borboleta, calças curtas, ou tecido de veludo já eram suficientes. Para outros laços nos sapatos, pernas depiladas, roupas intimas femininas e o direito das mulheres friccionarem suas genitálias. O castigo era muito temido pelos jovens porque as mulheres sempre fizeram parte de uma classe inferior da sociedade. Os jovens se sentiam literalmente rebaixados.
LOVE, Brenda. Enciclopédia de práticas sexuais. Tradução de Maria de Fátima
Rodrigues. Rio de Janeiro: Gryphus, 1997.