13 junho 2011

Poemas de Janaína Assunção


Moça
 
No ápice de nossos corpos
Está você, moça, que suga minhas energias...
Que com tão suave toque,
Me conduz ao mais supremo dos prazeres!
 
No entrelaçamento de nossos corpos
Onde não há mais espaço, 
Ofegante como uma presa à caça,
Você, moça, desesperadamente me ama!
 
No mais sublime gemido de renúncia
Em que já não há mais palavras,
Ficamos unânimes em um êxtase
Que perdura sobre nossos corpos!

Moça, o corpo que é só teu
Pode agora ser também só meu...
Na união frenética e possessa
De nossos enlaçacos corpos!


Sede e fome

Tenho sede... esta mulher cheia de contornos,
É a delícia dos meus prazeres sem fim.
É a mais apetitosa água
Que escorre pelos meus lábios e dedos e pernas...


Tenho fome... esta criatura tão sensível
É o único motivo pelo qual não resisto!
É o mais doce dos favos de mel
Que umedece meu corpo desejoso...

Tenho sede e tenho fome desta candura sensual
É a mais bela obra dos meus prazeres
É a mais esculpida dos corpos que já apalpei...

Sede e fome desta efêmera rosa avermelhada
Incontida entre lençóis...
Que, roçando entre meus membros, me conduz ao infinito prazer!

2 comentários:

Menina Veneno disse...

Essa foto que você falou, né? Também achei muito linda e combinou muito bem com os poemas. Ô menina talentosa, quando sai o conto? bjooo!

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

Lindos textos de Janaína Assunção.
Curtindo o blog por aqui. Parabéns à galera! Abraços...